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A caminho do Ano Europeu das Competências
O Parlamento Europeu aprovou, no dia 30 de março, a proposta sobre o Ano Europeu das Competências, momento que constitui mais um passo decisivo neste importante projeto proposto pela Presidente da Comissão Europeia no seu discurso de 2022 sobre o Estado da União.
«Tudo faremos para cumprir o desígnio desta iniciativa: tornar a Europa mais competitiva, impulsionar a sua força de trabalho e assegurar que as transformações ecológica e digital e a recuperação económica são socialmente equitativas e justas», afirma João Albuquerque.
Durante o Ano Europeu das Competências, que terá início a 9 de maio, Dia da Europa, a Comissão, o Parlamento Europeu, os Estados-Membros, os parceiros sociais, os serviços de emprego públicos e privados, as câmaras de comércio e indústria, os prestadores de ensino e formação, os trabalhadores e as empresas trabalharão em conjunto para promover o desenvolvimento de competências, a fim de melhorar as oportunidades de escolhas profissionais e de vida das pessoas.
Com a transição ecológica, por exemplo, estima-se que poderão ser criados até 1 milhão de postos de trabalho adicionais na UE até 2030. No entanto, as empresas têm muitas vezes dificuldade em encontrar trabalhadores com as competências adequadas.
«Este Ano Europeu das Competências é um passo importante para dar resposta a essas necessidades de competências e à escassez de mão-de-obra, assegurando a transição ecológica e digital de forma economicamente viável e simultaneamente inclusiva», considera João Albuquerque.
O Ano Europeu das Competências ajudará a colmatar o défice de competências, uma vez que irá promover os esforços nacionais e também destacar as iniciativas existentes e novas a nível da UE, incluindo as possibilidades de financiamento da UE para apoiar a sua aceitação. Irá também encorajar a organização de atividades e eventos relacionados com as competências em toda a UE.
Os quatro objetivos principais são:
- Promover o investimento na formação e na melhoria de competências, permitindo que as pessoas permaneçam no seu emprego ou encontrem novos empregos.
- Assegurar que as competências correspondem às necessidades dos empregadores, cooperando estreitamente com os parceiros sociais e as empresas.
- Adequar as aspirações e as competências das pessoas às oportunidades no mercado de trabalho, especialmente no que diz respeito às transições ecológica e digital e à recuperação económica.
- Atrair pessoas de fora da UE com as competências que aqui estão em falta.
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